Introdução ao estudo do corpo humano | fisiologia
A busca pelo equilíbrio!!!!
Estudo de
caso – Homeostase
fisiologia
renal | homeostasia dos líquidos, eletrólitos e acidobásica
Artigo fonte:
Hartmann et al.. Síndrome do esmagamento associada à síndrome compartimental:
relato de caso. Brasília Med 2011;48(3):314-318 https://cdn.publisher.gn1.link/rbm.org.br/pdf/v48n3a13.pdf
INTRODUÇÃO
Paciente
masculino, 19 anos, 80 kg de peso, 1,80 m de altura, vítima de colisão de
motocicleta com carro. Inicialmente foi atendido em hospital primário, onde
recebeu cinco litros de cristaloide e 600 mL de concentrado de hemácias,
posteriormente transportado para o Hospital de Base do DF. À admissão, estava
consciente, letárgico, hipocorado, taquicárdico com frequência cardíaca de 150
bpm, pressão sanguínea arterial de 100 por 60 mmHg, em choque hipovolêmico
classe III, estado físico ASA IV de acordo com a escala ASA, dor intensa à
mobilização, trauma extenso da musculatura da coxa esquerda, fratura exposta de
fêmur e tornozelo esquerdos, disjunção de sínfise púbica, sem evidência de
lesão vascular à avaliação clínica e à doplerfuxometria. Foi submetido à
cirurgia de urgência e transferido à sala de recuperação pós-anestésica,
intubado, sedado, em estado hemodinâmico instável, em uso de aminas vasoativas
e em ventilação mecânica. No primeiro dia pós-operatório, teve elevação sérica
do potássio (6,7 mEq/L; valores normais (VNs) 3,5-5,5 mEq/L), creatinina (2,8 mg/dL;
VNs 0,6 a 1,3 mg/dL) e ureia (63 mg/dL; VNs 15 a 40 mg/dL), além de oligúria e
urina cor de “coca-cola”.
Observou-se,
no terceiro dia pós-operatório, aumento de volume do membro inferior esquerdo, tensão
à palpação e ausência de pulsos pediosos à dopplerfluxometria. Diagnosticada
síndrome compartimental de membro inferior esquerdo e realizada a amputação do
pé esquerdo. Durante o ato anestésico-cirúrgico, o paciente apresentou hipercalemia
(potássio 7,7 mEq/L) e taquicardia ventricular. Foi tratado com gluconato de
cálcio 20% 20 mL e solução polarizante, com normalização do quadro.
O quadro
clínico evoluiu com insuficiência renal anúrica hipercatabólica, aumento do
teor sérico da creatinina (6,7 mg/dL), do potássio (7,2 mEq/L), da
creatinofosfoquinase – CPK (74.262 UI/L; VNs 21 a 232 UI/L) e do
aspartato-aminotransferase – AST (4.478 UI/L; VNs 15 a 37 UI/L) e
alaninoaminotransferase – ALT (3.192 UI/L; VNs 30 a 65 UI/L). Dessa forma, foi
diagnosticada síndrome do esmagamento e iniciada a diálise no quarto dia
pós-operatório.
Metodologia
§ Leitura da situação-problema
e esclarecimento de termos desconhecidos.
§ Identificação
do problema proposto pelo enunciado.
§ Discussão dos
termos e bases anatômicas e fisiológicas.
§ Resumo das
hipóteses.
§ Formulação
dos objetivos de aprendizagem. Com base nos conhecimentos prévios, são
identificados os assuntos que devem ser estudados para a resolução do problema.
§ Estudo
autônomo dos assuntos levantados
Estudo dirigido | formulação de questões
A presente orientação deve ser aplicada aos demais estudos de casos a serem analisados pela turma.
Definir o objetivo do assunto proposto.
Questões a serem respondidas.
A homeostase do paciente a partir do trauma está mantida? (o que é homeostase?)
O que é o fluido intracelular e extracelular? Esses fluidos estão conservados frente ao trauma sofrido?
Quais as funções reguladas homeostaticamente estão alteradas em decorrência do trauma sofrido? (cite as funções reguladas homeostaticamente para responder a questão)
Os sistemas de controle (retroalimentação e alimentação - feedback) da homeostase estão funcionando adequadamente?
Aulas
https://cdn.publisher.gn1.link/rbm.org.br/pdf/v48n3a13.pdf





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